Manuel António Pina

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Infotaula de personaManuel António Pina
Biografía
Nacemento18 de novembro de 1943 Editar o valor em Wikidata
Sabugal, Portugal Editar o valor em Wikidata
Morte19 de outubro de 2012 Editar o valor em Wikidata (68 anos)
Porto (Portugal) Editar o valor em Wikidata
Datos persoais
País de nacionalidadePortugal Editar o valor em Wikidata
EducaciónFaculdade de Direito da Universidade de Coimbra (pt) Traducir Editar o valor em Wikidata
Actividade
Ocupacióndramaturgo , guionista , xornalista , avogado Editar o valor em Wikidata
Período de actividade1974 Editar o valor em Wikidata -
Xénero artísticoPoesía, dramaturxia, Literatura infantil e crónica Editar o valor em Wikidata
LinguaLingua portuguesa Editar o valor em Wikidata
Premios
IMDB: nm0683822 Editar o valor em Wikidata

Manuel António Pina, nado en Sabugal o 18 de novembro 1943 e finado no Porto o 19 de outubro de 2012, foi un xornalista e escritor portugués, premiado en 2011 co Premio Camões.

Traxectoria[editar | editar a fonte]

Manuel António Pina naceu o 18 de novembro de 1943 no Sabugal, distrito da Garda, na Beira Alta, fillo de Manuel Pina e Ester Moto.[1] Desde os 17 anos pasou a vivir na cidade do Porto.[2]

Licenciouse en Dereito na Facultade de Dereito da Universidade de Coímbra, exerceu a avogacía e foi técnico de publicidade.[3] Foi xornalista do Jornal de Notícias durante tres décadas, sendo despois cronista do mesmo Jornal de Música e da revista Notícias Magazine.

A obra de Manuel António Pina incidiu principalmente na poesía e na literatura infanto-xuvenil aínda que escribise tamén diversas pezas de teatro e de obras de ficción e crónica. Algunhas desas obras foron adaptadas ao cinema e televisión e editadas en disco. Escribiu Histórias Com Pés e Cabeça (1979), Os Andrades (1994) e O Meu, o Teu e o Nosso (1999).[4]

A súa obra difundiuse en países como Francia (Francés e Corso), Estados Unidos, España (Castelán, Galego e Catalán), Dinamarca, Alemaña, Países Baixos, Rusia, Croacia e Bulgaria.

En 2005, o 9 de maio, foi feito Comendador da Orde do Infante D. Henrique.[5]

Manuel António Pina faleceu o día 19 de outubro de 2012 no Hospital de Santo António, no Porto.[2]

Obras[editar | editar a fonte]

Poesía[editar | editar a fonte]

  • Ainda não é o fim nem o princípio do Mundo, calma é apenas um pouco tarde (1974)
  • Aquele que quer morrer (1978)
  • A lâmpada do quarto? A criança? (1981)
  • Nenhum sítio (1984)
  • O caminho de casa (1989)
  • Um sítio onde pousar a cabeça (1991)
  • Algo parecido com isto, da mesma substância (1992). Edições Afrontamento.
  • Farewell happy fields (1993)
  • Cuidados intensivos (1994). Edições Afrontamento.
  • Nenhuma palavra, nenhuma lembrança (1999)
  • Atropelamento e fuga (2001). Edições Asa.
  • Poesía reunida (2002)
  • Os livros (2003)
  • Palavras nao (2006). Fólio Edições.
  • Gatos (2008)
  • Poesia, saudade da prosa (antoloxía) (2011)
  • Como se desenha uma casa (2011). Assírio & Alvim.
  • Todas as palavras / Poesia reunida (2012). Assírio & Alvim en 2018.

Literatura infanto xuvenil[editar | editar a fonte]

  • O país das pessoas de pernas para o ar (1973). Pé de Página.
  • Gigões & anantes (1973). En galego: Xiganos e Anantes, Vigo: Edicións Xerais de Galicia, col. Merlín, 1991.[6]
  • O Têpluquê (1976). Assírio & Alvim.
  • O livro dos porquês (1976)
  • História com reis, rainhas, bobos, bombeiros e galinhas (1984). Porto Editora en 2016.
  • A guerra do tabuleiro de xadrez (1985)
  • O tesouro (1993). Assírio & Alvim.
  • O meu rio é de ouro (1995)
  • Uma viagem fantástica (1996)
  • Histórias que me contaste tu (1999). Assírio & Alvim.
  • Morket (1999)
  • Pequeno livro de desmatemática (2001). Porto Editora en 2018.
  • O cavalinho de pau do Menino Jesus (2004)
  • História do Capuchinho Vermelho contada a crianças e nem por isso (2005). ilustrado por Paula Rego)
  • A Caneta Preta (2007)
  • O cavalinho de pau do Menino Jesus e outros contos de Natal (2009). Porto Editora.
  • Aniki-Bóbó (2015). Assírio & Alvim. Aniki-Bóbó é a primeira longametraxe e primeiro filme de ficción de Manoel de Oliveira, en 1942. Manuel António Pina, escribiu este livro até entón inédito por encomenda do British Film.

Teatro infanto xuvenil[editar | editar a fonte]

  • Os dois ladrões (1983). Afrontamento.
  • Os piratas (1986). Porto Editora.
  • O inventão (1987). Edições Afrontamento.
  • Aquilo que os olhos vêem, ou O Adamastor (1998). Campo das Letras.
  • A noite (2001). Edições Asa. Estreada pola Compañía de Teatro Pé de Vento, dirixida por João Luís.
  • Perguntem aos vossos gatos e aos vossos câes (2002). Assírio & Alvim.
  • História do sábio fechado na sua biblioteca (2009). Assírio & Alvim.

Poesía infanto xuvenil[editar | editar a fonte]

  • O pássaro da cabeça (1983). Quasi Edições.

Ficción[editar | editar a fonte]

  • Os papéis de K. (2003). Assírio & Alvim.
  • Queres Bordalo? (2005). Contos. Câmara Municipal de Lisboa.

Crónica[editar | editar a fonte]

  • O anacronista (1994). Edições Afrontamento.
  • Porto, modo de dizer (2002). Edições Asa.
  • Por outras palavras e mais crónicas de jornal (2010). Modo de Ler.
  • Crónica. Saudade da Literatura (2014). Assírio & Alvim.

Entrevistas[editar | editar a fonte]

  • Dito em voz alta: entrevistas sobre literatura, isto é, sobre tudo (2007). Pé de Página.

Outros[editar | editar a fonte]

  • Lua negra (Dark moon) (2000). Assírio & Alvim. Libro Álbum. É a historia da vida de Terry Morgan en debuxos.

Premios[editar | editar a fonte]

  • 1978 - Premio de Poesía da Casa da Prensa por Aquele que quer morrer.
  • 1987 - Premio Gulbenkian 1986/1987 por O Inventão.
  • 1988 - Mención do Xurado do Premio Europeo Pier Paolo Vergerio da Universidade de Pádua, Italia, por O Inventão.
  • 1988 - Premio do Centro Portugués para o Teatro para a Infancia e Xuventude polo conxunto da súa obra para os cativos.
  • 1993 - Premio Nacional de Crónica Press Club/ Club de Xornalistas.
  • 2002 - Premio da Crítica, da Sección Portuguesa da Asociación Internacional de Críticos Literarios por Atropelamento e fuga.
  • 2004 - Premio de Crónica 2004 da Casa da Imprensa polas súas crónicas xornalísticas.
  • 2004 - Premio de Poesía Luís Miguel Nava 2003 por Os livros.
  • 2005 - Gran Premio de Poesía da Asociación Portuguesa de Escritores/CTT por Os livros.
  • 2011 - Premio Camões.
  • 2012 - Premio Teixeira de Pascoaes (póstumo) por Como se Desenha uma Casa.
  • 2012 - Prémio Especial da Crítica dos Prémios de Edição Ler/Booktailors, polo livro Todas as Palavras – Poesia Reunida.

Notas[editar | editar a fonte]

  1. ↑ "Manuel António Pina. Biografia". www.museudaimprensa.pt (en portugués). Consultado o 2020-04-11. 
  2. ↑ 2,0 2,1 "Morreu o escritor Manuel António Pina - Cultura - PUBLICO.PT". web.archive.org. 2012-10-19. Archived from the original on 19 de outubro de 2012. Consultado o 2020-04-11. 
  3. ↑ "Manuel António Pina. Wook". www.wook.pt (en portugués). Consultado o 2020-04-11. 
  4. ↑ "Manuel António Pina". IMDb. Consultado o 2020-04-11. 
  5. ↑ "ENTIDADES NACIONAIS AGRACIADAS COM ORDENS PORTUGUESAS - Página Oficial das Ordens Honoríficas Portuguesas". www.ordens.presidencia.pt. Consultado o 2020-04-11. 
  6. ↑ "Relectura do emblemático 'Xiganos e Anantes'". www.elcorreogallego.es. Arquivado dende o orixinal o 11 de abril de 2020. Consultado o 2020-04-11. 

Véxase tamén[editar | editar a fonte]

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