Miguel Real

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Miguel Real
Nacemento1 de xaneiro de 1953
Lugar de nacementoLisboa
NacionalidadePortugal
Ocupaciónescritor, especialista en literatura, filósofo, profesor universitario e man of letters
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Miguel Real é o pseudónimo literario do portugués Luís Martins, nado o 1 de xaneiro de 1953, escritor, ensaísta e profesor de filosofía.

Traxectoria[editar | editar a fonte]

Recibiu o Premio Revelación de Ficción da APE/IPLB, en 1979, con O Outro e o Mesmo.

En 2006, conquistou o Premio Literario Fernando Namora coa novela A Voz da Terra.

Licenciado en Filosofía pola Universidade de Lisboa e Mestre en Estudos Portugueses pola Universidade Aberta, cunha tese sobre Eduardo Lourenço.[1]

Colaborador do JL, Jornal de Letras, Artes e Ideias onde fixo crítica literaria.[2]

Colaborou no programa de radio Um Certo Olhar, da Antena 2, presentado por Luís Caetano, con nomes como Maria João Seixas, Luísa Schmidt e Carla Hilário Quevedo.

Presidente da Asemblea Xeral do MIL: Movemento Internacional Lusófono

Obras[editar | editar a fonte]

Novela[editar | editar a fonte]

  • A Voz da Terra (2006). Reeditado en Dom Quixote.
  • As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia (2010). Dom Quixote.
    A guerra dos Mascates (2011). Dom Quixote.
  • O Feitiço da Índia (2012). Dom Quixote. BIS, 2016.
  • A Cidade do Fim (2013). Dom Quixote.
  • O Último Europeu: 2284 (2015). Dom Quixote.
  • O Deputado da Nação (2016). Con Manuel da Silva Ramos. Parsifal.
  • Cadáveres às costas (2017). Dom Quixote.
  • As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia (2019). Dom Quixote
  • O Último Minuto na Vida de S. (2019). Dom Quixote. O último grande amor português: Snu Abecassis e Francisco Sá Carneiro.

Teatro[editar | editar a fonte]

  • Os Patriotas: Peça em Três Actos (2002). Con Filomena Oliveira. Europress.
  • 1755 - O Grande Terramoto (2006). Europress. Con Filomena Oliveira.
  • Uma família portuguesa (2009). SPA. Con Filomena Oliveira
  • Vodka e cachupa; Uma família recente; Viúva recente (2010). Con Filomena Oliveira. Fonte da Palavra.
  • Liberdade, liberdade! (2013). Con Filomena Oliveira. Fonte da Palavra.
  • Vieira, o Céu na Terra: Nos 400 anos do nascimento do Padre António Vieira, uma homenagem (2015). Con Filomena Oliveira. Edições Fénix.

Outros[editar | editar a fonte]

  • O Outro e o Mesmo (1980). Contexto.
  • Princípios de Filosofia e quadro sobre a ética (1987). Mar Fim.
  • Carta de Sócrates a Alcibíades, seu vergonhoso amante (1987). Mar Fim.
  • Apologia de Sócrates, Anotações de Luís Martins (1987). Mar Fim.
  • A Filosofia explicada às meninas e aos meninos (1987). Mar Fim.
  • Princípios de filosofia ou monadologia de Leibniz (1987). INCM e FCSH da Univ. Nova de Lisboa. Tradución, introdución e notas.
  • O discurso do método de R. Descartes (1989). Mar Fim. Tradución e esclarecementos António Monteiro e Luís Martins.
  • Exortação (1992). Quimera.
  • G. W. Leibniz: O paradoxo e a maravilha (1995). Sintra Editora.
  • Narração, Maravilhoso, Trágico e Sagrado em «Memorial do Convento» de José Saramago (1996). Editorial Caminho.
  • A Verdadeira Apologia de Sócrates (1998). Campo das Letras.
  • Portugal: Ser e Representação (1998). Difel.
  • Eduardo Lourenço: Os anos de formação, 1945-1958: Uma bibliografia intelectual (1999). Tese de Mestrado, Policopiado.
  • A Visão de Túndalo Por Eça de Queirós (2000). Difel.
  • Geração de 90: Romance e Sociedade no Portugal Contemporâneo (2001). Campo das Letras.
  • Eduardo Lourenço - Os Anos da Formação 1945-1958 (2003). INCM.
  • O Essencial Sobre Eduardo Lourenço (2003). INCM.
  • Memórias de Branca Dias (2003). Temas e Debates.
  • A Voz da Terra (2005). Quidnovi.
  • Atlântico: A viagem e os escravos (2005). Círculo de Leitores.
  • O Último Negreiro (2006). Quidnovi.
  • O Último Eça (2006). Quidnovi.
  • O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa (2006). Quidnovi.
  • O Último Minuto na Vida de S. (2007). Quidnovi.
  • A Morte de Portugal (2007). Campo das Letras.
  • Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa (2007). Quidnovi.
  • Matias Aires: As mascáras da vaidade (2008). Sete Caminhos.
  • O Sal da Terra (2008). Quidnovi.
  • Padre António Vieira e a Cultura Portuguesa (2008). Quidnovi.
  • Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa (2008). Quidnovi.
  • José Enes: Poesia, Açores e filosofia (2009). Fonte da Palavra
  • A Ministra (2009). Quidnovi.
  • Introdução à cultura portuguesa: Séculos XIII a XIX (2011). Planeta. Pref. Guilherme d'Oliveira Martins.
  • O Pensamento Português Contemporâneo 1890-2010 - O Labirinto da Razão e a Fome de Deus (2011). INCM.
  • A Voz da Terra (2011). Dom Quixote.
  • O Romance Português Contemporâneo: 1950-2010 (2012). Editorial Caminho.
  • Nova Teoria do Mal: Ensaio de Biopolítica (2012). Dom Quixote.
  • Nova Teoria da Felicidade (2013). Dom Quixote.
  • O futuro da religião (2014). Nova Vega.
  • Nova Teoria do Sebastianismo (2014). Dom Quixote.
  • Portugal: Um País Parado no meio do Caminho (2000-2015) (2015). Dom Quixote.
  • Manifesto em Defesa de uma Morte Livre (2015). Parsifal PT.
  • Sintra - patrimónios (2016). Câmara Municipal de Sintra.
  • Traços fundamentais da cultura portuguesa (2017). Planeta. Pref. José Eduardo Franco.
  • Nova Teoria do Pecado (2017). Leya.
  • Fátima e a Cultura Portuguesa (2018). Dom Quixote.

Premios literarios[editar | editar a fonte]

  • 1979: Premio Revelación de Ficción da APE/IPLB por O Outro e o Mesmo.
  • 1995: Premio Revelación de Ensaio Literario da APE/IPLB por Portugal: Ser e Representação.
  • 2000: Premio «Ler» do Círculo de Lectores por A Visão de Túndalo Por Eça de Queirós.
  • 2006: Premio Fernando Namora da Sociedade Estoril Sol por A Voz da Terra.
  • 2012: Finalista do Premio de Romance e Novela da APE, e Premio SPA Autores pelo romance O Feitiço da Índia.[3]

Notas[editar | editar a fonte]

  1. Infopédia. "Miguel Real - Infopédia". Infopédia - Dicionários Porto Editora (en portugués). Consultado o 2020-07-01. 
  2. "Miguel Real. Wook". www.wook.pt (en portugués). Consultado o 2020-07-01. 
  3. "Revista Pessoa". www.revistapessoa.com (en portugués). Arquivado dende o orixinal o 15 de maio de 2020. Consultado o 2020-07-01.