Jorge Silva Melo

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Infotaula de personaJorge Silva Melo

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Nome orixinal(pt) Jorge Freitas e Silva Melo Editar o valor em Wikidata
Biografía
Nacemento7 de agosto de 1948 Editar o valor em Wikidata
Lisboa, Portugal Editar o valor em Wikidata
Morte14 de marzo de 2022 Editar o valor em Wikidata (73 anos)
Lisboa, Portugal Editar o valor em Wikidata
Datos persoais
País de nacionalidadePortugal Editar o valor em Wikidata
Actividade
Ocupaciónactor , escritor , tradutor , guionista , director de cinema Editar o valor em Wikidata
Período de actividade1992 Editar o valor em Wikidata - 2022 Editar o valor em Wikidata
Membro de
LinguaLingua portuguesa Editar o valor em Wikidata
Premios

IMDB: nm0798189 Allocine: 4628 Allmovie: p736862
Musicbrainz: a37b7dee-c0ee-4b2b-9081-fef8f8d2823f Editar o valor em Wikidata

Jorge Freitas e Silva Melo[1], nado en Lisboa o 7 de agosto de 1948 e finado na mesma cidade o 14 de marzo de 2022, foi un director, actor, cineasta, dramaturgo, tradutor e crítico portugués .

Traxectoria[editar | editar a fonte]

Pasou a súa infancia na antiga cidade de Silva Porto, en Angola, regresando a Lisboa coa súa familia na súa adolescencia. Cursou o Externato Marista de Lisboa e realizou os seus estudos secundarios no Liceu Camões .

Con 15 anos comeza a escribir sobre cine no suplemento xuvenil de Diário de Lisboa, dirixido por Mário Castrim.[2]

Licenciouse en Filoloxía Románica, na Facultade de Letras da Universidade de Lisboa, onde formou parte do Grupo de Teatro da Literatura. En 1969, con todo, decidiu abandonar estes estudos, partindo para o Reino Unido. Cunha bolsa da Fundación Calouste Gulbenkian, asistiu á London Film School, onde obtivo o diploma de Dirección.

En 1972, de novo en Lisboa, funda con Luís Miguel Cintra o Teatro da Cornucópia, do que formou parte ata 1979 .

Lonxe de Cornucópia, saíu de novo do país, como bolseiro Gulbenkian, realizando prácticas en Berlín, con Peter Stein, e en Milán, con Giorgio Strehler.

En 1995 fundou Artistas Unidos, empresa que dirixiue e na que se centrou a súa actividade como director. Como director de cine, asinou nove películas, tendo participado na cooperativa de cine Grupo Zero, entre 1975 e 1979 . Tamén foi profesor da Escola Superior de Teatro e Cine .

É autor das obras de teatro Seis Rapazes Três Raparigas, António, Um Rapaz de Lisboa, O Fim ou Tende Misericórdia de Nós, Prometeu, Num País Onde Não Querem Defender os Meus Direitos, Eu Não Quero Viver, baseado em Kleist, de Não Sei (en colaboraciñón con Miguel Borges) e O Navio dos Negros, e aínda do libreto de Le Château dês Carpathes, de Philippe Hersant, baseado en Xulio Verne.

Traduciu obras de Carlo Goldoni, Luigi Pirandello, Oscar Wilde, Bertolt Brecht, Georg Büchner, Lovecraft, Michelangelo Antonioni, Pier Paolo Pasolini, Heiner Müller e Harold Pinter.[3]

Foi columnista de Mil Folhas, suplemento do xornal Público .

Faleceu o 14 de marzo de 2022 no Hospital da Luz, en Lisboa, onde estivo hospitalizado.[4][5][6][7]

Filmografía[editar | editar a fonte]

Filmografía como director
  • Sofia Areal: Um Gabinete Anti-Dor (2016)
  • Álvaro Lapa: A Literatura (2008)
  • Conversas com Glícínia - documental (2004)
  • António, Um Rapaz de Lisboa (2000)
  • Joaquim Bravo, Évora, 1935, etc, etc, Felicidades - documental (1999)
  • A Entrada na Vida (1997)
  • Palolo, Ver o Pensamento a Correr - documental (1995)
  • Coitado do Jorge (1993)
  • Agosto (1987)
  • Ninguém Duas Vezes (1985)
  • Passagem ou a Meio Caminho (1980).
Filmografía como actor
  • Das Tripas Coração, de Joaquim Pinto (1992)
  • Swing Troubadour, de Bruno Bayen (1991)
  • O Bobo, de José Álvaro Morais - voz (1987)
  • "Reórte X" de José Nascimento (1987)
  • Uma Rapariga no Verão, de Vitor Gonçalves (1986)
  • Vertiges, de Christine Laurent (1985)
  • Le Soulier de Satin, de Manoel de Oliveira (1985)
  • A Ilha dos Amores, de Paulo Rocha (1982)
  • Conversa Acabada, de João Botelho (1982)
  • Silvestre, de João César Monteiro (1982)
  • Quem Espera por Sapatos de Defunto Morre Descalço, de João César Monteiro (1970)
Filmografía como guionista
  • Conversas con Glícínia, de Jorge Silva Melo - documental (2004)
  • O Pedido de Emprego, de Pedro Caldas (2000)
  • António, Um Rapaz de Lisboa, de Jorge Silva Melo (1999)
  • Longe Daqui, de João Guerra (1994)
  • Coitdo do Jorge, de Jorge Silva Melo (1993)
  • Xavier, de Manuel Mozos (1992)
  • O Desejado, de Paulo Rocha (1988)
  • Agosto, de Jorge Silva Melo (1987)
Filmografía como axudante de dirección
  • Quem Espera por Sapatos de Defunto Morre Descalço, de João César Monteiro (1970)
  • Sophia de Mello Breyner Andresen, de João César Monteiro (1969)
Filmografía como director de produción
  • Brandos Costumes, de Alberto Seixas Santos (1975)
  • Quem Espera por Sapatos de Defunto Morre Descalço, de João César Monteiro (1970)
Filmografía como produtor
  • Ninguém Duas Vezes, de Jorge Silva Melo (1985)

Bibliografía[editar | editar a fonte]

Crónicas / Textos de autor-actor

  • A Mesa Está Posta de Jorge Silva Melo [Cotovia, febreiro 2019]
  • Século Passado de Jorge Silva Melo [Lark, marzo de 2007]
  • Deixar a Vida de Jorge Silva Melo [Cotovia, abril de 2002]
  • Prometeu - Rascunhos de Jorge Silva Melo [& Etc., abril de 1997]
  • Paulo Rocha - Rio do Ouro de Jorge Silva Melo [Cinemateca Portuguesa, abril 1996]

Teatro[editar | editar a fonte]

  • O Grande Dia da Batalha (Variações sobre Albergue Noturno de Máximo Gorki) de Jorge Silva Melo [Bicho do Mato, febreiro de 2018]
  • Sala Vip de Jorge Silva Melo [Cotovia, xuño de 2013]
  • Da República e das Gentes de Manuel Gusmão e Jorge Silva Melo [Bicho do Mato, setembro de 2011]
  • Rei Édipo de Jorge Silva Melo [Bicho do Mato, marzo de 2010]
  • Fala da criada dos Noailles que no fim de contas vamos descobrir chamar-se também Séverine numa noite do inverno de 1975, em Hyères de Jorge Silva Melo [Cotovia, outubro de 2007]
  • O Navio dos Negros de Jorge Silva Melo [Cotovia, abril de 2001]
  • Três Peças Breves de Jorge Silva Melo, Manuel Wiborg e José Maria Vieira Mendes [Cotovia, decembro de 1999] Inclúe: - Num país onde não querem defender os meus direitos, eu não quero viver de Jorge Silva Melo (a partir de Kleist) - Dois Homens de José Maria Vieira Mendes (a partir de Kafka) - O Amante de Ninguém de Manuel Wiborg (a partir de Dostoievski)
  • O Fim ou Tende Misericórdia de Nós de Jorge Silva Melo [Cotovia, abril de 1997]
  • António, Um Rapaz de Lisboa de Jorge Silva Melo [Cotovia, abril de 1996]

Premios[editar | editar a fonte]

  • O 25 de abril de 2004, foille concedido o rango de Comandante da Orde da Liberdade.[8]
  • Prémio D. Dinis 2020 por A Mesa Está Posta
  • O 18 de maio de 2021 foille concedido o título de doutor honoris causa pola Universidade de Lisboa, por proposta da Facultade de Artes.[9]
  • Recibiu a Medalla ao Mérito Cultural postumamente do Goberno portugués en marzo de 2022.[10]

Notas[editar | editar a fonte]