Helder Moura Pereira

Na Galipedia, a Wikipedia en galego.
Infotaula de personaHelder Moura Pereira
Biografía
Nacemento7 de xaneiro de 1949 Editar o valor em Wikidata (75 anos)
Setúbal, Portugal Editar o valor em Wikidata
Datos persoais
País de nacionalidadePortugal Editar o valor em Wikidata
EducaciónUniversidade de Lisboa Editar o valor em Wikidata
Actividade
Ocupaciónescritor , catedrático Editar o valor em Wikidata
LinguaLingua portuguesa Editar o valor em Wikidata

Helder Moura Pereira, nado en Setúbal o 7 de xaneiro de 1949, é un escritor e poeta portugués.[1]

Traxectoria[editar | editar a fonte]

Licenciado en Filoloxía Xermánica,[2] foi profesor no Ensino Secundario e na Facultade de Letras de Lisboa (Departamento de Estudos Anglo-Americanos). Ensinou Literatura Portuguesa no King's College da Universidade de Londres, como lector.[3] Ensinou Portugués e Técnicas de Expresión do Portugués nos cursos de Formación Profesional da Facultade de Medicina Dentaria de Lisboa. Traballou no Ministerio de Educación en 1986, exercendo funcións técnicas na área da educación de adultos e animación á lectura. Foi técnico superior do Ministerio da Xustiza no Establecemento penitenciario de Lisboa.[4]

Colaborou coa revista Forma, o xornal Viva Voz e en Colóquio: Letras.[5]

Como tradutor ten vertido ao portugués a Ernest Hemingway, Jorge Luis Borges, Sylvia Plath, Charles e Mary Lamb, Sade, Guy Debord.[6]

A súa poesía, debedora da tradición anglosaxónica, opera, nunha urdidura de pequenas cintilacións, un minucioso rastreo dos sinais do cotián máis prosaico.[7]

Obras[editar | editar a fonte]

  • Entre o Deserto e a Vertigem (1979). Centelha.
  • Os Tranquilos Sobressaltos (1982). Gota de Água.
  • À Luz do Mistério (1983). Fenda.
  • Sedução pelo Inimigo (1983). Contexto.
  • Crença e Abandono do Guardião da Porta (1983). Contexto.
  • Gestos de Miradoiro (1984). Gota de Água.
  • O Amor desta Morte (1985). Frenesi.
  • Esta Passagem (1985). Gota de Água.
  • Para Não Falar (1986). Moraes.
  • Romance (1987). Edições do Litoral.
  • Mercúrio (1987). Frenesi.
  • Eliot e Larkin no Comboio para Hull (1989). Frenesi.
  • Carta de Rumos (1989). &. etc.
  • De Novo as Sombras e as Calmas, Poesia 1976-1990 (1990). Contexto.
  • A Última Lua da Lua de Outono (1991). Frenesi.
  • Em Cima do Acontecimento (1995). Ed. Autor.
  • Feuille de Vent Amour – Selection de Poemes (1995). Orfeu Livraria Portuguesa, Bruxelas.
  • Nem por Sombras (1995). Ed. Afrontamento.
  • Amor Carnalis (1998). Frenesi.
  • A Pensar Morreu um Burro e Outras Histórias (1999). Assírio & Alvim. Con Luís Manuel Gaspar. Infantil.
  • Um Raio de Sol (2000). Assírio & Alvim.
  • Os Poemas do Coelho Ramon (2001). Assírio & Alvim. Infantil.
  • Lágrima (2002). Assírio & Alvim.
  • A Tua Cara Não Me É Estranha (2003). Assírio & Alvim.
  • Mútuo Consentimento (2005). Assírio & Alvim.
  • Segredos do Reino Animal (2007). Assírio & Alvim.
  • Se as Coisas Não Fossem o que São (2010). Assírio & Alvim.
  • Pela Parte que Me Toca (2013). Assírio & Alvim.
  • Eu Depois Inventei o Resto (2013). Companhia das Ilhas.
  • A Borbulha no Rabo. Poemas Terríveis Para Meninos Terríveis (2013). De Gez Walsh e Helder Moura Pereira. Companhia das Ilhas. Infantil.
  • Golpe de Teatro (2016). Assírio & Alvim.
  • Não Há Nada para Fazer em Elephant & Castle (2017). Não Edições
  • Nubes (2018). Flankus Books. Fotografías de Flávio Andrade.
  • A Vera Teve Um Sono e Outras Histórias (2018). Abysmo. Infantil.
  • O Pássaro Canta o Seu Canto Simples (2019). Companhia das Ilhas.

Obras colectivas[editar | editar a fonte]

  • Cartucho (1976). Ed. Autores. Con Joaquim Manuel Magalhães, João Miguel Fernandes Jorge e António Franco Alexandre.
  • As Forças Amadas (1981). Ed. Autores.
  • O Horizonte Basta / Of Horizon Enough (1998). Frenesi.
  • Uma Enorme Vontade de Partir Isto Tudo, in Às Escuras (2016). 100 Cabeças.

Premios[editar | editar a fonte]

  • 2009: Prémio de Literatura Casa da América Latina/Banif, pola tradución de "O Inútil da Família", de Jorge Edwards.[8]
  • 2011: Premio de Poesia Luís Miguel Nava, por Se as Coisas Não Fossem o Que São.[9]
  • 2016: Grande Premio de Poesia António Feijó Câmara Municipal Ponte de Lima, por Golpe de Teatro.

Notas[editar | editar a fonte]

  1. "Helder Moura Pereira. Wook". www.wook.pt (en portugués). Consultado o 2020-06-05. 
  2. Urdaneta, Victoria. "Helder Moura Pereira. Correio de Venezuela ESPAÑOL" (en castelán). Consultado o 2020-06-05. 
  3. "Helder Moura Pereira". Porto Editora (en portugués). Consultado o 2020-06-05. 
  4. "Helder Moura Pereira - Assírio Alvim". Porto Editora (en portugués). Consultado o 2020-06-05. 
  5. "Helder Moura Pereira". Dialnet (en castelán). Consultado o 2020-06-06. 
  6. "Helder Moura Pereira. Bertrand Livreiros - livraria Online". www.bertrand.pt (en portugués). Consultado o 2020-06-05. 
  7. "Helder Moura Pereira vence Grande Prémio de Poesia da APE - DN". www.dn.pt (en portugués). Consultado o 2020-06-05. 
  8. "Helder Moura Pereira. Companhia das Ilhas". companhiadasilhas.pt (en portugués). Consultado o 2020-06-05. 
  9. Lusa, PÚBLICO. "Prémio de Poesia Luís Miguel Nava para Helder Moura Pereira". PÚBLICO (en portugués). Consultado o 2020-06-05.