Ficheiro:Ruínas do Castelo de Castelo de Moreira de Rei - Portugal (6324925061).jpg
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Resumo
DescriciónRuínas do Castelo de Castelo de Moreira de Rei - Portugal (6324925061).jpg |
As origens do encastelamento em Moreira de Rei são bem antigas e recuam, pelo menos, à primeira metade do século X. Nessa altura, naquele que foi o primeiro grande momento de expansão do reino asturiano-leonês, documenta-se, pela primeira vez, um castelo, propriedade de D. Chamôa Rodrigues (ou D. Flâmula), e por si doado ao Mosteiro de Guimarães em 960. Desse primitivo reduto, provavelmente destruído por Almançor no final desse século X (BARROCA, 1990/91, p.95), nada sabemos. Pelas informações de outros castelos também mencionados nesse documento, é plausível que fosse uma estrutura defensiva pouco mais que rudimentar, tutelar sobre uma população essencialmente rural, mas destituído de efectivo valor militar em caso de invasão. Fosse como fosse, certo é que Moreira de Rei foi um dos pólos mais importantes da região na transição para a Baixa Idade Média. Na década de 50 do século XI, quando D. Fernando, o Magno, empreendeu a conquista da região centro do actual território português, o castelo de Moreira foi uma das fortalezas tomadas. Mais tarde, já no reinado de D. Afonso Henriques, o povoado foi agraciado com um foral e deu-se corpo a uma reforma da fortificação. É precisamente desse período que data o actual castelo, infelizmente já muito destruído. Ele implantou-se em posição ligeiramente periférica em relação à primitiva localidade (BARROCA, 2000, p.221), facto atribuível a uma consciente racionalização dos recursos militares do projecto. Desta forma, povoado e castelo foram os pólos fundamentais de organização dos homens em Moreira de Rei, marcando, de forma vincada, as distintas funcionalidades e vocações dos espaços. Implantado num afloramento granítico dominante sobre a aldeia, o castelo românico integrava a torre de menagem e um circuito de muralhas. A torre desapareceu quase por completo, restando apenas "a primeira fiada de silhares, que nos documentam uma torre de planta quadrada (...) isolada da muralha do castelo" (IDEM, p.221), composição típica do Castelo Românico. A entrada fazia-se através de uma porta no primeiro piso, em posição elevada sobre a cota do pátio, a que se acedia por uma escada de madeira, de que restam ainda vestígios do encaixe. A linha de muralhas que protegia este reduto delimitava um espaço interno bastante reduzido, destinado a impedir que "uma vez ultrapassada a porta do castelo, as forças inimigas pudessem movimentar-se livremente" (IDEM, p.221). Ao contrário do que seria de esperar, o povoado nunca foi verdadeiramente amuralhado. Ao que tudo indica, o advento das vilas novas de planeamento prévio, característico do tempo gótico português e das zonas raianas e interiores do Norte do país, nunca se verificou em Moreira de Rei. Por esta circunstância, a aldeia permaneceu relativamente indefesa, em torno do seu templo tutelar. Este, apresenta uma feição românica tardia e rural, de fábrica modesta, com nave única e sem grandes artifícios decorativos ou simbólicos. É um exemplo de arquitectura religiosa atribuível à viragem para o século XIII e que substituiu uma anterior igreja, pré-românica, de que nenhum vestígio construtivo chegou até nós, mas que está documentada pela necrópole de sepulturas escavadas na rocha, cuja datação corresponderá ao século X. Estabelecimento relevante no século XII, os tempos seguintes determinaram um progressivo abandono. É, com certeza, sintomática a inexistência de qualquer reforma gótica da estrutura, sinal inequívoco de perda de importância da fortaleza no contexto regional. Nos inícios do século XVI, com D. Manuel, o novo foral e a colocação do pelourinho conferiu uma ilusória dinâmica à localidade, perspectiva que as décadas seguintes se encarregaram de rejeitar. Para a história do castelo, os últimos séculos foram particularmente gravosos, na medida em que a população o utilizou como pedreira. Na década de 40 do século XX, a DGEMN reconstruiu algumas parcelas da muralha, mas o aspecto geral é o de uma ruína. PAF <a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70420" rel="nofollow">www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70420</a> <a href="http://loc.alize.us/#/flickr:6324925061" rel="nofollow">See where this picture was taken.</a> <a href="https://www.flickr.com/groups/geotagging/discuss/72157594165549916/">[?]</a> |
Data | |
Orixe | Ruínas do Castelo de Castelo de Moreira de Rei - Portugal |
Autoría | Vitor Oliveira from Torres Vedras, PORTUGAL |
Localización da cámara | 40° 49′ 41,33″ N, 7° 19′ 15,02″ O | Esta e outras imaxes na súa localización en: OpenStreetMap | 40.828146; -7.320838 |
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Esta imaxe foi publicada no Flickr por Portuguese_eyes en https://flickr.com/photos/21446942@N00/6324925061. A imaxe foi revisada o 13 de maio de 2019 polo robot FlickreviewR 2 e confirmou ter licenza baixo os termos de cc-by-sa-2.0. |
13 de maio de 2019
Elementos retratados neste ficheiro
representa a
Um valor sem um elemento no repositório Wikidata
40°49'41.326"N, 7°19'15.017"W
8 novembro 2011
0,0005 segundo
5,6
17 milímetro
Historial do ficheiro
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Data/Hora | Miniatura | Dimensións | Usuario | Comentario | |
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actual | 13 de maio de 2019 ás 04:01 | 1.365 × 2.048 (733 kB) | Tm | Transferred from Flickr via #flickr2commons |
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Metadatos
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Fabricante da cámara | Canon |
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Modelo da cámara | Canon EOS 40D |
Tempo de exposición | 1/2.000 segundos (0,0005) |
Número f | f/5,6 |
Relación de velocidade ISO | 400 |
Data e hora de xeración do ficheiro | 8 de novembro de 2011 ás 10:45 |
Lonxitude focal | 17 mm |
Resolución horizontal | 240 ppp |
Resolución vertical | 240 ppp |
Posicionamentos Y e C | Co-localizados |
Par de valores de referencia branco e negro |
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Versión Exif | 2 |
Significado de cada compoñente |
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Modo de medida da exposición | Media ponderada no centro |
Flash | Non se disparou o flash, disparo do flash desactivado |
Versión de Flashpix soportada | 1 |
Espazo de cor | sRGB |
Fonte do ficheiro | 0 |
Tipo de escena | 0 |