Ficheiro:Castelo de Idanha-a-Velha - Portugal (17028201195).jpg

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Resumo

Descrición

Antecedentes A primitiva ocupação humana de seu sítio, uma suave ondulação do terreno, remonta à época da Invasão romana da Península Ibérica, quando aqui se fundou um importante centro à época do Imperador Augusto, denominado como Civitas Igaeditanorum, no percurso da chamada via da Prata, a estrada que ligava Bracara Augusta (atual Braga) a Emerita Augusta (hoje Mérida). Data deste período, acredita-se que por volta do século II, a primeira cerca defensiva da povoação, com uma extensão aproximada de 750 metros, reforçada por seis torres de planta semicilíndrica e uma de planta rectangular. Essa cerca era rasgada por duas portas. Posteriormente, a povoação foi ocupada por Suevos e por Visigodos, que a denominaram Egitânia, quando veio a ser sede de um bispado (século IV). Diante da Invasão muçulmana da Península Ibérica, estes a designaram como Eydaiá, procedendo-lhe a remodelação da cerca defensiva por volta do século IX. A torre medieval Sob o reinado de D. Afonso Henriques (1112-1185), o patrimônio fundiário da Ordem dos Templários estendeu-se até à Beira Baixa, com a doação de Idanha-a-Velha e de Monsanto, a D. Gualdim Pais, 6º Mestre da Ordem em Portugal, conforme Carta de Doação passada pelo soberano em 30 de Novembro de 1165: Afonso, notável rei do Condado Portucalense, filho de Henrique e da Rainha D. Teresa e neto do grande e ilustríssimo Imperador de Espanha, por nós ao mestre Galdino e a todos os Irmãos da Ordem dos Templários que estão no meu reino, faço uma vasta e fortíssima doação da região da Idanha-a-Velha e de Monsanto com os limites: Seguindo o curso da água do rio Erges e entre o meu reino e o de 'Legiones' até entrar no rio Tejo e da outra parte seguindo o curso da água do rio Zêzere que igualmente entra no Tejo (...). Posteriormente, seu filho e sucessor, D. Sancho I (1185-1211), em 1197, confirmou a doação de Idanha-a-Velha ao 7° Mestre da Ordem, D. Lopo Fernandes, que complementou, em 1199, com a doação da Açafa. Constituiu-se assim um vasto domínio que se estendia do termo de Idanha até ao de Belver. Datará deste período, por volta de 1197, sobre o embasamento do antigo templo romano, primitiva área do forum, a ereção de uma torre de pedra, denominada localmente como Torre dos Templários, Torre de Menagem ou Castelo de Idanha. Sede de município e de diocese, a povoação teve a sua cerca reforçada à época do reinado de D. Dinis (1279-1325). Posteriormente, D. Manuel I (1495-1521), visando incentivar o seu povoamento, concedeu foral à vila (1510). Do século XIX aos nossos dias Passados séculos de ruralização, o antigo município de Idanha-a-Velha foi declarado extinto em 1879, data em que passou a ser uma freguesia do concelho de Idanha-a-Nova.

No alvorecer do século XX, a partir de 1903, os estudiosos Félix Alves Pereira e Francisco Tavares Proença Júnior iniciaram os trabalhos de prospecção arqueológica em Idanha-a-Velha. Posteriormente, uma campanha sistemática foi desenvolvida, a partir de 1955, pelos arqueólogos Fernando de Almeida e Veiga Ferreira. A povoação é considerada como uma autêntica aldeia-museu em virtude do seu espólio patrimonial e cultural, considerado um dos mais ricos do país. Esse conjunto arquitectónico e arqueológico encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 31 de Dezembro de 1997. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Idanha-a-Velha" rel="nofollow">pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Idanha-a-Velha</a>
Data
Orixe Castelo de Idanha-a-Velha - Portugal
Autoría Vitor Oliveira from Torres Vedras, PORTUGAL
Localización da cámara39° 59′ 44″ N, 7° 08′ 37,93″ O Kartographer map based on OpenStreetMap.Esta e outras imaxes na súa localización en: OpenStreetMapinfo

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31 de marzo de 2019

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39°59'43.998"N, 7°8'37.932"W

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actual31 de marzo de 2019 ás 17:52Miniatura da versión ás 17:52 do 31 de marzo de 20193.888 × 2.592 (2,23 MB)TmTransferred from Flickr via #flickr2commons

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