Conservadorismo: Diferenzas entre revisións

Na Galipedia, a Wikipedia en galego.
Contido eliminado Contido engadido
Breogan2008 (conversa | contribucións)
Sen resumo de edición
Breogan2008 (conversa | contribucións)
Sen resumo de edición
Liña 1: Liña 1:
{{1000}}
{{1000}}
{{Enuso}}
{{Enuso}}
O '''conservadorismo''' ou '''conservantismo'''<ref name="Autores2015">Vários Autores (25 de setembro de 2015). [https://books.google.com/books?id=-g6bCgAAQBAJ&pg=PA204 ''Revista Serviço Social & Sociedade''] 122: Temas emergentes. Cortez Editora. pp. 204.</ref> é uma [[filosofia política]] e [[filosofia social|social]] que defende a manutenção das instituições sociais tradicionais no contexto da cultura e da civilização. Por algumas definições, os conservadores procuraram várias vezes preservar as instituições, incluindo a religião, a [[monarquia]], o [[parlamentarismo|governo parlamentar]],<ref name="brit"/> os direitos de propriedade e a [[hierarquia social]], enfatizando a estabilidade e a continuidade, enquanto os elementos mais extremos chamados reacionários se opõem ao [[modernismo]] e buscam um retorno à "maneira como as coisas eram".<ref>Iain McLean and Alistair McMillan, "Conservatism", ''Concise Oxford Dictionary of Politics'', Third Edition, "Às vezes, (conservadorismo) tem sido uma oposição absoluta, baseada em um modelo de sociedade existente que é considerado certo para todos os tempos. Pode assumir uma forma "reacionária", ao reencontrar e tentar reconstruir formas de sociedade que existiram em um período anterior.", Oxford University Press, 2009, {{ISBN|978-0-19-920516-5}}</ref><ref name="brit">{{citar web|url=http://www.britannica.com/EBchecked/topic/133435/conservatism|título=Conservatism (political philosophy)|publicado=Britannica.com}} Retrieved on 1&nbsp;November 2009.</ref>
O '''conservadorismo'''<ref>{{DRAG|conservadorismo}}</ref> é unha [[filosofía política]] e [[filosofía social|social]] que defende o mantemento das institucións sociais tradicionais no contexto da cultura e da civilización. Segundo algunhas definicións, os conservadores procuraron varias veces preservar as institucións, incluíndo a relixión, a [[monarquía]], o [[parlamentarismo|goberno parlamentar]],<ref name="brit"/> os dereitos de propiedade e a [[xerarquía social]], enfatizando a estabilidade e a continuidade, mentres que os elementos máis extremos chamados reaccionarios opóñense ó [[modernismo]] e buscan unha volta á "maneira como eran as cousas".<ref>Iain McLean and Alistair McMillan, "Conservatism", ''Concise Oxford Dictionary of Politics'', Third Edition, "Ás veces, (conservadorismo) foi unha oposición absoluta, baseada nun modelo de sociedade existente que é considerado certo para todos os tempos. Pode asumir unha forma "reaccionaria", ó reencontrar e tentar reconstruír formas de sociedade que existiron nun período anterior.", Oxford University Press, 2009, {{ISBN|978-0-19-920516-5}}</ref><ref name="brit">{{cita web|url=http://www.britannica.com/EBchecked/topic/133435/conservatism|título=Conservatism (political philosophy)|editor=Britannica.com|dataacceso = 1 de novembro de 2009}}</ref>


O primeiro uso estabelecido do termo em um contexto político originou-se com [[François-René de Chateaubriand]] em 1818, durante o período de [[Restauração francesa|restauração de Bourbon]] que procurou reverter as políticas da [[Revolução Francesa]]. O termo, historicamente associado com a política de [[direita (política)|direita]], desde então tem sido usado para descrever uma ampla gama de pontos de vista.<ref>
O primeiro uso estabelecido do termo num contexto político orixinouse con [[François-René de Chateaubriand]] en 1818, durante o período de [[Restauración Francesa|restauración borbónica]] que procurou reverter as políticas da [[Revolución Francesa]]. O termo, historicamente asociado coa política de [[dereita (política)|dereita]], dende entón foi usado para describir unha ampla gama de puntos de vista.<ref>{{cita libro|autor =Jerry Z. Muller |título=Conservatism: An Anthology of Social and Political Thought from David Hume to the Present | url=https://books.google.com/books?id=9F7i5u4sOtgC&pg=PA26 |ano=1997|editorial=Princeton U.P.|páxina=26|cita= Os termos relacionados co "conservador" encontraron primeiro o seu camiño no discurso político no título do semanario francés, "Le Conservateur", fundado en 1818 por François-René de Chateaubriand coa axuda de Louis de Bonald.|isbn=0691037116 |lingua = inglés}}</ref>
{{citar livro|autor =Jerry Z. Muller
|título=Conservatism: An Anthology of Social and Political Thought from David Hume to the Present
| url=https://books.google.com/books?id=9F7i5u4sOtgC&pg=PA26
|ano=1997|publicado=Princeton U.P.|página=26
|citação= Os termos relacionados com o "conservador" encontraram primeiro o seu caminho no discurso político no título do semanário francês, "Le Conservateur", fundado em 1818 por François-René de Chateaubriand com a ajuda de Louis de Bonald.|isbn=0691037116 }} {{en}}
</ref>


Não um único conjunto de políticas que sejam universalmente consideradas como conservadoras, porque o significado de conservadorismo depende do que é considerado tradicional em um determinado lugar e tempo. Assim, conservadores de diferentes partes do mundo - cada um mantendo suas respectivas tradições - podem discordar em uma ampla gama de questões. Edmund Burke, um político do século 18 que se opôs à Revolução Francesa, mas apoiou a Revolução Americana, é creditado como um dos principais teóricos do conservadorismo na Grã-Bretanha na década de 1790.<ref>{{citar livro|autor =Frank O'Gorman|título=Edmund Burke: His Political Philosophy|url=https://books.google.com/books?id=U-reNJAnv1oC&pg=PA171|ano=2003|publicado=Routledge|página=171|isbn=9780415326841}}</ref> De acordo com Quintin Hogg, Presidente do Partido Conservador britânico (Partido Conservador) em 1959, "o conservadorismo não é tanto uma filosofia mas uma atitude, uma força constante, desempenhando uma função intemporal no desenvolvimento de uma sociedade livre e correspondente a uma exigência profunda e permanente da própria natureza humana".<ref>{{citar livro|autor =Quintin Hogg Baron Hailsham of St. Marylebone|título=The Conservative Case|url=https://www.google.com/search?tbo=p&tbm=bks&q=%22+attitude,+a+constant+force,+performing+a+timeless+function+in+the+development+of+a+free+society,+and+corresponding+to+a+deep+and+permanent+requirement+of+human+nature+itself%22&num=10|ano=1959|publicado=Penguin Books}}</ref> Em contraste com a definição de conservadorismo baseada na tradição, teóricos políticos como Corey Robin definem o conservadorismo principalmente em termos de uma defesa geral da [[Desigualdade social|desigualdade social e econômica]]. Nessa perspectiva, o conservadorismo é menos uma tentativa de defender as instituições tradicionais e mais "uma meditação sobre - e uma interpretação teórica - da experiência sentida de ter poder, vê-lo ameaçado e tentar recuperá-lo".<ref>{{citar jornal|url=https://www.theguardian.com/commentisfree/2012/jul/15/what-does-conservatism-stand-for|título=What does conservatism stand for?|último =Rooksby|primeiro =Ed|data=15/7/2012|obra=|jornal=The Guardian|língua=en-GB|issn=0261-3077}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://www.chronicle.com/article/The-Conservative-Mind/130199/|título=The Conservative Mind|último =Robin|primeiro =Corey|data=2012-01-08|obra=|jornal=The Chronicle of Higher Education}}</ref>
Non hai un único conxunto de políticas que sexan universalmente consideradas como conservadoras, porque o significado de conservadorismo depende do que é considerado tradicional nun determinado lugar e tempo. Deste xeito, conservadores de diferentes partes do mundo, cada un mantendo as súas respectivas tradicións, poden discordar nunha ampla gama de cuestións. Edmund Burke, un político do século XVIII que se opuxo á Revolución Francesa, mais apoiou a Revolución Americana, é acreditado como un dos principais teóricos do conservadorismo na Gran Bretaña da década de 1790.<ref>{{cita libro|autor =Frank O'Gorman|título=Edmund Burke: His Political Philosophy|url=https://books.google.com/books?id=U-reNJAnv1oC&pg=PA171|ano=2003|editorial=Routledge|páxina=171|isbn=9780415326841}}</ref> De acordo con Quintin Hogg, Presidente do Partido Conservador británico (Partido Conservador) en 1959, "o conservadorismo non é tanto unha filosofía senón unha actitude, unha forza constante, desempeñando unha función intemporal no desenvolvemento dunha sociedade libre e correspondente a unha esixencia profunda e permanente da propia natureza humana".<ref>{{cita libro|autor =Quintin Hogg Baron Hailsham of St. Marylebone|título=The Conservative Case|url=https://www.google.com/search?tbo=p&tbm=bks&q=%22+attitude,+a+constant+force,+performing+a+timeless+function+in+the+development+of+a+free+society,+and+corresponding+to+a+deep+and+permanent+requirement+of+human+nature+itself%22&num=10|ano=1959|editorial=Penguin Books}}</ref> En contraste coa definición de conservadorismo baseada na tradición, teóricos políticos como Corey Robin definen o conservadorismo principalmente en termos dunha defensa xeral da [[Desigualdade social|desigualdade social e económica]]. Nesa perspectiva, o conservadorismo é menos unha tentativa de defender as institucións tradicionais e máis "unha meditación sobre, e unha interpretación teórica, da experiencia sentida de ter poder, velo ameazado e tentar recuperalo".<ref>{{cita publicación periódica|url=https://www.theguardian.com/commentisfree/2012/jul/15/what-does-conservatism-stand-for|título=What does conservatism stand for?|apelido =Rooksby|nome =Ed|data=15 de xullo de 2012|obra=|xornal=The Guardian|lingua=inglés|issn=0261-3077}}</ref><ref>{{cita publicación periódica|url=http://www.chronicle.com/article/The-Conservative-Mind/130199/|título=The Conservative Mind|apelido =Robin|nome =Corey|data=8 de xaneiro de 2012|obra=|publicación=The Chronicle of Higher Education}}</ref>


== Notas ==
== Notas ==

Revisión como estaba o 4 de outubro de 2018 ás 11:09

O conservadorismo[1] é unha filosofía política e social que defende o mantemento das institucións sociais tradicionais no contexto da cultura e da civilización. Segundo algunhas definicións, os conservadores procuraron varias veces preservar as institucións, incluíndo a relixión, a monarquía, o goberno parlamentar,[2] os dereitos de propiedade e a xerarquía social, enfatizando a estabilidade e a continuidade, mentres que os elementos máis extremos chamados reaccionarios opóñense ó modernismo e buscan unha volta á "maneira como eran as cousas".[3][2]

O primeiro uso estabelecido do termo num contexto político orixinouse con François-René de Chateaubriand en 1818, durante o período de restauración borbónica que procurou reverter as políticas da Revolución Francesa. O termo, historicamente asociado coa política de dereita, dende entón foi usado para describir unha ampla gama de puntos de vista.[4]

Non hai un único conxunto de políticas que sexan universalmente consideradas como conservadoras, porque o significado de conservadorismo depende do que é considerado tradicional nun determinado lugar e tempo. Deste xeito, conservadores de diferentes partes do mundo, cada un mantendo as súas respectivas tradicións, poden discordar nunha ampla gama de cuestións. Edmund Burke, un político do século XVIII que se opuxo á Revolución Francesa, mais apoiou a Revolución Americana, é acreditado como un dos principais teóricos do conservadorismo na Gran Bretaña da década de 1790.[5] De acordo con Quintin Hogg, Presidente do Partido Conservador británico (Partido Conservador) en 1959, "o conservadorismo non é tanto unha filosofía senón unha actitude, unha forza constante, desempeñando unha función intemporal no desenvolvemento dunha sociedade libre e correspondente a unha esixencia profunda e permanente da propia natureza humana".[6] En contraste coa definición de conservadorismo baseada na tradición, teóricos políticos como Corey Robin definen o conservadorismo principalmente en termos dunha defensa xeral da desigualdade social e económica. Nesa perspectiva, o conservadorismo é menos unha tentativa de defender as institucións tradicionais e máis "unha meditación sobre, e unha interpretación teórica, da experiencia sentida de ter poder, velo ameazado e tentar recuperalo".[7][8]

Notas

  1. Definicións no Dicionario da Real Academia Galega e no Portal das Palabras para conservadorismo.
  2. 2,0 2,1 Britannica.com (ed.). "Conservatism (political philosophy)". Consultado o 1 de novembro de 2009. 
  3. Iain McLean and Alistair McMillan, "Conservatism", Concise Oxford Dictionary of Politics, Third Edition, "Ás veces, (conservadorismo) foi unha oposición absoluta, baseada nun modelo de sociedade existente que é considerado certo para todos os tempos. Pode asumir unha forma "reaccionaria", ó reencontrar e tentar reconstruír formas de sociedade que existiron nun período anterior.", Oxford University Press, 2009, ISBN 978-0-19-920516-5
  4. Jerry Z. Muller (1997). Conservatism: An Anthology of Social and Political Thought from David Hume to the Present (en inglés). Princeton U.P. p. 26. ISBN 0691037116. Os termos relacionados co "conservador" encontraron primeiro o seu camiño no discurso político no título do semanario francés, "Le Conservateur", fundado en 1818 por François-René de Chateaubriand coa axuda de Louis de Bonald. 
  5. Frank O'Gorman (2003). Edmund Burke: His Political Philosophy. Routledge. p. 171. ISBN 9780415326841. 
  6. Quintin Hogg Baron Hailsham of St. Marylebone (1959). The Conservative Case. Penguin Books. 
  7. Rooksby, Ed (15 de xullo de 2012). "What does conservatism stand for?". The Guardian (en inglés). ISSN 0261-3077. 
  8. Robin, Corey (8 de xaneiro de 2012). "The Conservative Mind". The Chronicle of Higher Education. 

Véxase tamén



Este artigo tan só é un bosquexo
 Este artigo sobre política é, polo de agora, só un bosquexo. Traballa nel para axudar a contribuír a que a Galipedia mellore e medre.
 Existen igualmente outros artigos relacionados con este tema nos que tamén podes contribuír.