Rivellino: Diferenzas entre revisións

Na Galipedia, a Wikipedia en galego.
Contido eliminado Contido engadido
Quorthom (conversa | contribucións)
mSen resumo de edición
Quorthom (conversa | contribucións)
mSen resumo de edición
Liña 17: Liña 17:
partidosinternacionais = (co [[Selección nacional de fútbol de Brasil|Brasil]])|
partidosinternacionais = (co [[Selección nacional de fútbol de Brasil|Brasil]])|
goles = |
goles = |
altura = |
altura = 1,72|
anodebut = |
anodebut = 1965|
anoretiro = |
anoretiro = 1979|
clubedebut = [[Clube Atlético Indiano]]|
clubedebut = [[Clube Atlético Indiano]]|
cluberetiro= |
cluberetiro= |

Revisión como estaba o 4 de abril de 2007 ás 10:31

Modelo:InfFut

Roberto Rivellino (São Paulo, 1 de xaneiro de 1946) foi un futbolista brasileiro da metade dos anos 60 até finais dos anos 70. Atuou en importantes clubes do Brasil coma o Fluminense de Rio de Janeiro; e o Corinthians de São Paulo. Xogou de titular naSelección Brasileira tricampiona do mundo no Mundial 70, de México. Comezou a sua carreira no Clube Atlético Indiano da capital paulista. Xogou de 1965 a 1979.

Corinthians

Jogando pelo Corinthians, foi ídolo mas sagrou-se poucas vezes campeão: ganhou um Torneio Rio-São Paulo em 1966, mas o título foi dividido entre 4 clubes por falta de datas; do Torneio do Povo em 1971; e da Taça Laudo Natel em 1973.

Durante a passagem por esse clube, Rivellino foi muito cobrado por essa falta de títulos e também porque o Corinthians não conseguia ser campeão paulista há muito tempo, o que era um fato incomum em sua história. A última vez tinha sido em 1954. Porém, não conseguiu dar essa alegria a torcida, pois os rivais eram muito superiores: o Santos tinha Pelé, Ademir da Guia comandava o Palmeiras; e depois o São Paulo contratou Toninho Guerreiro e o uruguaio Pedro Rocha. Mesmo a Portuguesa, contava com grandes craques, como o famoso Ivair, o príncipe. Sem falar ainda dos célebres times do interior: a Ferroviaria de 1959 e 1963, que tinha Dudu. A Ponte Preta de 1970, que contava com Dicá. E o famoso Juventus da Moóca, o moleque travesso, que sempre conseguia vitórias sobre o Corinthians, tornando-se uma espécie de asa negra do clube do Parque São Jorge.

Rivellino acabou saindo, desgastado após a perda do título do Campeonato Paulista de 1974 para o Palmeiras. Após empatar o primeiro jogo por 1x1, os corintianos só precisavam de uma vitória simples para garantir o tão sonhado título. Porém, foram derrotados por 1x0. (Rivellino perdeu uma bola no meio de campo que acabou originando o gol da vitoria do clube rival). Também teria causado estranheza ao atuar o jogo todo mais como um defensor do que atacante, sendo completamente anulado pelo zagueiro Luís Pereira.

Seleção Brasileira

Na Copa do Mundo de 1970, Rivellino foi um dos destaques da Seleção Brasileira tricampeã do mundo no México em 1970, seleção esta que é tida por muitos como o melhor time de futebol já formado no mundo. Nessa época, Rivellino angariou um grande número de fãs internacionais, sendo talvez o mais famoso deles o argentino Diego Maradona, que o tinha como ídolo e exemplo em sua infância. Diego se entusiasmara pelas jogadas com a perna esquerda, já que Rivellino era canhoto como ele. Também gostava da sua postura rebelde dentro de campo, sempre de cabelos longos, gesticulando e incentivando seus companheiros. Depois da Copa de 1970, Rivellino ainda seria campeão pela Seleção Brasileira do Torneio da Minicopa, disputado no Brasil em 1972. Na Copa do Mundo de 1974, apesar de continuar se destacando e marcando belos gols, como o que fez contra a Alemanha Oriental ao cobrar uma falta extremamente precisa, mandando a bola numa brecha da barreira aberta por Jairzinho que se abaixou na hora certa, seria prejudicado pela fraca campanha da equipe. Na Copa do Mundo de 1978 não consequiria se manter como titular, perdendo a posição para o meia-esquerda Dirceu.

Fluminense

Transferindo-se para o Fluminense em 1975, Rivellino fez três gols em sua estréia contra seu ex-clube,enchendo o Maracanã de torcedores em pleno sábado de Carnaval. A goleada para o Flu foi de 4 a 1.

Rivellino teve uma das grandes emoções de sua vida ao fazer o gol da vitória do Fluminense por 1 a 0 na decisão da Taça Guanabara de 1975 contra o América[1]. Foi no final da prorrogação de um jogo muito disputado, com mais de 100.000 expectadores no Maracanã. Havia finalmente acabado a fama de pé-frio que ganhara no Corínthians, logo em sua primeira decisão pelo Tricolor.

Sua consagração definitiva como ídolo do time carioca veio com a conquista do Campeonato Carioca de 1975, tornando-se bicampeão em 1976 logo nos dois primeiros campeonatos estaduais disputados, geralmente com o Maracanã recebendo públicos extraordinários .

Marcou 53 gols nos 159 jogos que disputou pelo Fluminense, até 1978, quando foi vendido por um valor extraordinário naquela época, para um clube da Arábia Saudita.

A sua passagem pelo Fluminense foi a maior e mais vitoriosa da sua carreira jogando futebol em clubes: sagrou-se bicampeão carioca, chegou duas vezes às semi-finais do Campeonato Brasileiro e conquistou títulos importantes no exterior, como o Torneio de Paris, a Taça Tereza Herrera, o Torneio de Viña del Mar, entre outros.

Não faltavam convites do exterior para torneios e amistosos para o time do Fluminense, conhecido como Máquina Tricolor pela grande categoria internacional de seus atletas: além de Rivellino, lá jogavam Paulo Cesar Caju e o capitão Carlos Alberto Torres e mais 7 jogadores que passaram pela Seleção Brasileira,além de Doval, que era argentino.

Jogadas famosas

Rivellino teria começado seu futebol jogando em quadras, na modalidade conhecida por Futsal. Graças a essa origem, desenvolveu uma série de jogadas curtas com a perna esquerda, que ao passar para o futebol de campo o tornariam um craque.

Assim, seu futebol era de impressionar, driblava curto e com rapidez estonteante. Entre as diversas jogadas de extrema categoria que ficaram marcadas na memória dos torcedores, consta um gol antológico que Rivellino fez pelo Fluminense contra o Vasco [2] , em 19 de Junho de 1975: dando um drible conhecido como elástico por debaixo das pernas de seu marcador, o vascaíno Alcir, na sequência passou por outros dois defensores e deslocou o goleiro argentino Andrada com um giro de corpo, no momento da finalização.

Excelente cobrador de faltas, na fase do Corinthians chamava a atenção pelos potentes tiros desferidos com a perna esquerda. Na Copa do Mundo de 1970, o primeiro gol da seleção brasileira foi feito por ele, fulminando o goleiro da Tchecoslováquia quando da cobrança de uma falta.

Apelidos

  • Reizinho do Parque, dado pelo jornalista esportivo Antônio Guzman na década de 60;
  • Patada Atômica, chamado assim pelos mexicanos quando da campanha da Seleção Brasileira na Copa de 70, por seus potentes chutes de canhota. Outros dizem que esse apelido foi dado pelo locutor Waldyr Amaral, durante a Copa do Mundo de 1970;
  • Curió das Laranjeiras, dado quando jogava pelo Fluminense, como uma forma carinhosa de tratamento, pois Rivellino era apaixonado por estes pássaros. Mas também como uma provocação aos flamenguistas, que chamavam seu ídolo Zico de Galinho de Quintino;
  • Bigode: chamado assim pelos colegas futebolistas. Quando jogador, tinha 1,72 m e 68 Kg e atraía muito a atenção um bigode, que começou a usar a partir de 1971 e que o manteve até então, sempre bem cuidado.

Recentes atividades

No futebol da Arábia Rivellino continuou a ser destaque. Porém, ao desejar voltar para o Brasil, não conseguiu que seu passe fosse liberado. Mesmo os esforços do São Paulo, clube em que chegou a treinar, não foram suficientes para que ele regularizasse sua situação. Teve que encerrar a carreira, mesmo se sentindo em condições de continuar jogando.

Depois de parar de jogar futebol profissional, Rivellino tornou-se comentarista esportivo de televisão, contratado por Luciano do Valle. Participou da Seleção Brasileira de Masters, projeto de Luciano e que reuniu um time com jogadores veteranos: além de Rivelino, participaram Edu e Dario, os três mais frequentes jogadores. Pelé e Gerson chegaram a disputar alguns torneios promocionais.

Em 2003 voltou para o Corinthias, desta vez, como diretor técnico. Ficou por pouco tempo, dadas as dificuldades e pressões de se dirigir um grande clube no Brasil.